A retomada precoce e não justificada dos Auditores-Fiscais ao trabalho presencial foi tema de ofício encaminhado pelo Sindifisco Nacional aos superintendentes, delegados e inspetores da 5ª e 7ª Regiões Fiscais, nesta quarta (23). Amanhã (24), a notificação extrajudicial será encaminhada aos titulares das demais regiões.
O Sindifisco Nacional recebeu com perplexidade a convocação dos Auditores-Fiscais para o retorno do trabalho presencial no próximo dia 1º de outubro. A surpresa se deve, especialmente, à continuidade do cenário de emergência causado pela pandemia da Covid-19 que, no Brasil, resultou em mais de 130 mil mortes, bem como à comprovação de que o trabalho remoto não comprometeu em nada a eficiência e a produtividade da Receita Federal.
“Portanto, a Diretoria Executiva Nacional do Sindifisco Nacional requer da administração da Receita Federal que assegure a permanência dos Auditores-Fiscais em trabalho remoto, com exceção apenas daquelas atividades que só possam ser desenvolvidas presencialmente, nos termos da Portaria RFB nº 547, de 2020, enquanto durar o estado de emergência de saúde pública causado pela pandemia de Coronavírus, conforme atos expedidos pelo Ministério da Saúde e autoridades sanitárias”, finaliza o ofício assinado pelo presidente da entidade, Kleber Cabral.
Fonte: Jornalismo DEN
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