Um reajuste linear de 7,8% para todos os servidores federais do Poder Executivo e um incremento de R$ 200,00 no auxílio-alimentação. Essa foi a proposta apresentada pelo governo nesta sexta-feira (17) para debate na Mesa Nacional de Negociação Permanente.
O governo também ofereceu a opção de reajuste linear de 8,5% a partir de abril ou 9% a partir de maio. Nas duas situações, seria mantido o mesmo reajuste de 43% (R$ 200,00) no auxílio-alimentação. Caso nenhuma dessas propostas seja aceita, os servidores ainda podem escolher o reajuste linear de 9% em março, mas sem correção no auxílio.
Embora seja superior ao índice que foi oferecido aos servidores do Legislativo e do Judiciário, o percentual oferecido pelo Executivo não corrige as perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos. Mas o governo alega que o orçamento de 2023 só reserva R$ 11,2 bilhões para essa rubrica e que outras vantagens poderão ser discutidas para serem implementadas em 2024.
No ofício encaminhado às entidades, o secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Sérgio Mendonça, também acena com pautas não remuneratórias, como a atuação junto ao Congresso Nacional para a retirada da PEC 32/2020 (reforma administrativa); a revogação de instruções normativas que limitam a participação de servidores em atividades sindicais; a revisão da Portaria nº 10.723, que trata da redistribuição de cargos efetivos na Administração Pública Federal, e a retomada das Mesas Setoriais, para debate de pautas específicas de cada carreira.
Assim que receberam a formalização da proposta, as entidades que integram o Fonacate se reuniram para uma primeira avaliação. O grupo estuda a possibilidade de apresentar uma contraproposta na próxima reunião da Mesa de Negociação que deve acontecer após o carnaval.
Fonte: Jornalismo DEN
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